Fim de ano é o momento de fazer aquele balanço, refletir e buscar inspiração para planejar o futuro. Por isso, a IDH traz nesta última edição de 2017 um balanço das realizações do ano, juntamente com os seus parceiros, que são peças fundamentais para a integração de ações visando estruturar e gerenciar modelos de negócios para produção de commodities sustentáveis em larga escala.
Começamos 2017 celebrando o MoU (Memorando de Entendimento), que foi assinado entre a IDH e os parceiros ABIOVE, Aprosoja, FEDIOL e FEFAC para apoiar e ampliar a produção de soja sustentável no Brasil e sua promoção no mercado europeu.
Em fevereiro, promovemos o Fórum de Paisagens Sustentáveis em Amsterdã, na Holanda, com o objetivo de discutir os desafios e as possíveis soluções para construir uma coalizão multistakeholder, a fim de tratar assuntos como a proteção de florestas, o combate ao desmatamento, o aumento da produtividade, novas soluções agrícolas e a inclusão de pequenos produtores dentro desse contexto.
Em maio, organizamos em Cuiabá/MT, um worskshop com os nossos principais parceiros para discutir a operacionalização e o desenvolvimento de pactos regionais alinhados com a estratégia Produzir, Conservar e Incluir (PCI) do estado do Mato Grosso e com o Programa Municípios Verdes (PMV) do estado do Pará. Em setembro, realizamos novamente o encontro com nossos parceiros, para aprofundarmos os conceitos sobre os pactos e alinharmos as expectativas de todos os envolvidos.
O Fundo &Green, que reflete o foco em “investimentos agrícolas verdes”, com o objetivo de incentivar o investimento do setor privado em produtividade agrícola, protegendo milhões de hectares de florestas tropicais, turfeiras e a biodiversidade até 2020 foi estruturado pela IDH e lançado oficialmente em julho.
E outro grande destaque no mesmo mês foi o projeto “Melhoria Contínua para uma Área de Abastecimento Sustentável”, realizado em parceria com a Aprosoja dentro programa “Soja Plus”, de gestão socioambiental e econômica da propriedade rural. A IDH apoia o Soja Plus para o aperfeiçoamento de pilar ambiental, trazendo informações atualizadas para os produtores que buscam adequação de suas propriedades em relação ao Código Florestal. E além disso, tem o objetivo de tornar o programa o novo passaporte europeu da soja no Mato Grosso.
Em outubro, iniciamos o pacto Juruena – Cotriguaçu, no Mato Grosso. A parceria trabalha para estabelecer objetivos e metas para implementação da estratégia PCI – Produzir, Conservar e Incluir na região, além de uma estrutura de governança que deverá possibilitar a captação de recursos que entreguem desenvolvimento na região, ao mesmo tempo em que se reduz desmatamento e apoia as cadeias da agricultura familiar. Essa implementação está sendo feita em parceria com a Natcap DM e a Fazenda São Marcelo.
Em novembro, em Bonn, na Alemanha, aconteceu a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 23) e uma comitiva mato-grossense participou do encontro com o objetivo de apresentar os avanços da Estratégia PCI – Produzir, Conservar e Incluir. A comitiva também assinou um acordo para receber R$ 170 milhões do banco de desenvolvimento alemão KfW, fruto dos avanços da PCI.
Em dezembro, aconteceu o lançamento oficial do Pacto de Paragominas, uma parceria com os setores público, privado (empresas e produtores) e sociedade civil do município de Paragominas, no Pará, com o objetivo de alavancar a conexão com os mercados e investidores na região.
Além disso, chegamos ao termino do Programa Soy Fast Track Fund, coordenado pela Solidaridad, com recursos da IDH. Foi muito relevante em termos de entrega de resultados práticos – como produtores certificados, volume de soja para o mercado internacional, apoio e capacitação de instituições que trabalham com boas práticas agrícolas e parcerias com o setor privado.
Em 2018 esperamos colher ainda mais resultados do trabalho que estamos desenvolvendo no nosso Programa de Territórios Sustentáveis desde 2015.