Parceiros da IDH avançam na implementação dos pactos do Vale do Juruena/MT e de Paragominas/PA

A Natcap Soluções Sustentáveis, parceira da IDH – Iniciativa para o Comércio Sustentável, está evoluindo com o pacto do Vale do Juruena, no Mato Grosso, e o Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia) avança na análise de dados em Paragominas, no Pará. Os pactos visam promover a produção sustentável nessas regiões com base no compromisso PCI do estado.

A IDH com a Natcap realizaram reuniões nos municípios de Juruena e Cotriguaçu com o Comitê Gestor do Pacto para iniciar as discussões sobre as metas da Estratégia PCI – Produzir, Conservar e Incluir a serem executadas na região.

“A IDH está apoiando na agenda de engajamento e levantamento de oportunidades de investimento na região. Viemos trabalhando fortemente também no engajamento da demanda para os produtos originados na região e na possibilidade de mecanismos financeiros inovadores para avançar na implementação das metas PCI”, aponta o Diretor Executivo da Natcap, Mathias Almeida.

Essa fase de aprofundamento das discussões é importante para o avanço na definição de metas, ações, responsabilidade e custos para implementação. A expectativa é dar início aos projetos sustentáveis no segundo trimestre de 2018.

Pacto de Paragominas

Nos últimos meses, o Pacto de Paragominas teve grandes avanços em termos de governança: Assinatura de Memorando de Entendimento entre a IDH, Prefeitura de Paragominas, Sindicato dos Produtos Rurais de Paragominas (SPRP) e Imazon; participação de uma comitiva no evento da Tropical Forest Alliance (TFA) 2020 e ampliação e ratificação do apoio institucional para a iniciativa.

Além disso, o Imazon está evoluindo com a geração de informação, como o diagnóstico ambiental e socioeconômico de Paragominas e o banco de dados de uso da terra do município na escala 1:50.000. Esses dados subsidiarão os stakeholdersenvolvidos para que adotem indicadores e metas para o pacto.

“A parceria com o IDH demonstra-se de extrema relevância para “revolucionar” a produção sustentável na Amazônia. Tal revolução poderá ocorrer por meio desse pacto, ou seja, através da intensificação e inclusão de pequenos agricultores, além da restauração de áreas desmatadas. Creio que essa é uma receita para que o desmatamento zero seja viável. O sucesso desse pacto é vital para que demais municípios amazônicos, assim como o mercado nacional e global, adotem tais parâmetros de sustentabilidade futuramente”, destaca Daniel Santos, do Imazon.